Casos Clínicos

Síndrome de Morning Glory: A Flor do Disco Óptico em Dois Pacientes

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Beatriz Soares
Elsa Góis
Carla Ferreira
Marco Viera
Nuno Gomes
Palavras-chave:
Disco Óptico/anomalias congénitas, Doenças do Nervo Óptico/congénito

Resumo

Handmann foi o primeiro a descrever a síndrome de morning glory (SMG) em 1929. Esta síndrome é uma malformação congénita rara do disco óptico, normalmente unilateral. Achados fundoscópicos incluem um disco aumentado com os bordos pouco definidos, rodeada por áreas despigmentadas, uma escavação em forma de funil, presença de tecido glial e vasos finos. O objetivo deste estudo é reportar 2 casos desta síndrome rara observadas no nosso departamento de Oftalmologia em 2021. Foram incluídos dois pacientes, um masculino e um feminino que apresentavam queixas de perda de visão. Ao exame objetivo foi confirmado o diagnóstico de MG em ambos. Apesar de rara, deve-se ter em conta o diagnóstico de SMG de modo a evitar exames desnecessários e ser capaz de aconselhar os pacientes da melhor maneira possível.

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Casos Clínicos
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Autor Correspondente

Beatriz Soares, Serviço de Oftalmologia, Hospital Lusíadas Porto, Porto, Portugal

Beatriz Cabral Soares [beatrizclsoares@gmail.com]
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